sexta-feira, 17 de junho de 2011

Os 10 mandamentos do Casal

Uma equipe de psicólogos e especialistas americanos, que trabalhava em terapia conjugal, elaborou "Os Dez Mandamentos do Casal". Gostaria de analisá-los aqui, já que trazem muita sabedoria para a vida e felicidade dos casais. É mais fácil aprender com o erro dos outros do que com os próprios.
 
1. Nunca irritar-se ao mesmo tempo
A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, mais a calma é necessária. Então, será preciso que um dos dois acione o mecanismo que assegure a calma de ambos diante da situação conflitante. É preciso convencermo-nos de que na explosão nada será feito de bom. Todos sabemos bem quais são os frutos de uma explosão: apenas destroços, morte e tristeza. Portanto, jamais permitir que a explosão chegue a acontecer. D. Helder Câmara tem um belo pensamento que diz: "Há criaturas que são como a cana, mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura...".
2. Nunca gritar um com o outro
A não ser que a casa esteja pegando fogo.
Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita, menos é ouvido. Alguém me disse certa vez que se gritar resolvesse alguma coisa, porco nenhum morreria... Gritar é próprio daquele que é fraco moralmente, e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos argumentos e pela razão.
3. Se alguém deve ganhar na discussão, deixar que seja o outro
Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado, e no diálogo não. Portanto, se por descuido nosso, o diálogo se transformar em discussão, permita que o outro "vença", para que mais rapidamente ela termine. Discussão no casamento é sinônimo de "guerra", de luta inglória. "A vitória na guerra deveria ser comemorada com um funeral"; dizia Lao Tsé. Que vantagem há em se ganhar uma disputa contra aquele que é a nossa própria carne? É preciso que o casal tenha a determinação de não provocar brigas; não podemos nos esquecer que basta uma pequena nuvem para esconder o sol. Às vezes uma pequena discussão esconde por muitos dias o sol da alegria no lar.
4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor
A outra parte tem que entender que a crítica tem o objetivo de somar e não de dividir. Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro. Isso funciona como um anestésico para que se possa fazer o curativo sem dor. E reze pelo outro antes de abordá-lo em um problema difícil. Peça ao Senhor e a Nossa Senhora que preparem o coração dele para receber bem o que você precisa dizer-lhe. Deus é o primeiro interessado na harmonia do casal.
5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado
A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos. Toda vez que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. Certamente não é isto que queremos para a pessoa amada. É preciso todo o cuidado para que isto não ocorra nos momentos de discussão. Nestas horas o melhor é manter a boca fechada. Aquele que estiver mais calmo, que for mais controlado, deve ficar quieto e deixar o outro falar até que se acalme. Não revidar em palavras, senão a discussão aumenta, e tudo de mau pode acontecer, em termos de ressentimentos, mágoas e dolorosas feridas. Nos tempos horríveis da "guerra fria", quando pairava sobre o mundo todo o perigo de uma guerra nuclear, como uma espada de Dâmocles sobre as nossas cabeças, o Papa Paulo VI avisou o mundo: "a paz impõe-se somente com a paz, pela clemência, pela misericórdia, pela caridade". Ora, se isto é válido para o mundo encontrar a paz, muito mais é válido para todos os casais viverem bem. Portanto, como ensina Thomás de Kemphis, na Imitação de Cristo, "primeiro conserva-te em paz, depois poderás pacificar os outros". E Paulo VI, ardoroso defensor da paz, dizia: "se a guerra é o outro nome da morte, a vida é o outro nome da paz". Portanto, para haver vida no casamento, é preciso haver a paz; e ela tem um preço: a nossa maturidade.
6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge
Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o outro. Seja atento ao que ele diz, aos seus problemas e aspirações.
7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo
"Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento" (Ef 4,26b)
Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema, sem solução. Já pensou se você usasse a mesma leiteira que já usou no dia anterior, para ferver o leite, sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com o nosso trabalho e com a graça de Deus. A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução.

8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa
Muitos têm reservas enormes de ternura, mas esquecem de expressá-las em voz alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isto também com palavras. Especialmente para as mulheres, isto tem um efeito quase mágico. É um tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem estar. Muitos homens têm dificuldade neste ponto; alguns por problemas de educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância. Como são importantes essas expressões de carinho que fazem o outro crescer: "eu te amo", "você é muito importante para mim", "sem você eu não teria conseguido vencer este problema", "a tua presença é importante para mim"; "tuas palavras me ajudam a viver"... Diga isto ao outro com sinceridade toda vez que experimentar o auxílio edificante dele.
9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas
Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isto é ser humilde. Agindo assim, mesmo os nossos erros e quedas serão alavancas para o nosso amadurecimento e crescimento. Quando temos a coragem de pedir perdão, vencendo o nosso orgulho, eliminamos quase de vez o motivo do conflito no relacionamento, e a paz retorna aos corações. É nobre pedir perdão!
10. Quando um não quer, dois não brigam
É a sabedoria popular que ensina isto. Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar esta iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor maneira será "não pôr lenha na fogueira", isto é, não alimentar a discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do outro. Outras vezes será por um abraço carinhoso, ou por uma palavra amiga.

Fonte: Canção Nova/ Prof. Felipe Aquino
Do livro "Namoro" - Site da Canção Nova (www.cancaonova.com)

QUANDO ME AMEI DE VERDADE

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é…Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é… Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama… Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é… Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.
Hoje descobri a… Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é… Saber viver!!!

Texto de Kim McMillen

ANTES QUE ELES CRESÇAM

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular, entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações. Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância. Mas, não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem, de repente. Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade, que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde é que andou crescendo aquela danadinha, que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica, desobediência civil. E você agora está ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos. Entre hamburgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda, nos ombros nus, ou então com a blusa amarrada na cintura. Está quente, achamos que vão estragar a blusa, mas não tem jeito, é o emblema da geração. Pois ali estamos, com os cabelos já embranquecidos. Esses são os filhos que conseguimos gerar apesar dos golpes dos ventos, das colheitas das notícias e da ditadura das horas. E eles crescem meio amestrados, observando nossos muitos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos. Não mais os colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgirem entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, do inglês, da natação, do judô. Saíram do banco de trás e passaram para o volante das próprias vidas.

Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância e da adolescência, cobertos naquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos ensurdecedores. Não, não os levamos suficientes vezes ao maldito Play Center, ao Shopping, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo nosso afeto. No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos. Sim, havia as brigas dentro do carro, disputa pela janela, pedido de chicletes e sanduíches, cantorias infantis. Depois chegou a idade em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível largar a turma e os primeiros namorados.

Os pais ficaram então exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas não de repente, morriam de saudades daquelas pestes. O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar nosso afeto.


Texto de Affonso Romano de Sant'Anna

terça-feira, 7 de junho de 2011

O Fenômeno do Centésimo Macaco

Ouvir a história do “Fenômeno do Centésimo Macaco”, em um seminário da UNIPAZ, despertou o meu interesse em ler o livro no qual ela foi publicada. O título é “O Centésimo Macaco – O Despertar da Consciência Ecológica”, de autoria de Ken Keyes Jr., e foi publicado em dezembro de 1981. No Brasil a publicação ocorreu em 1990, pela Editora Pensamento.

Se ouvir a história despertou o meu interesse em ler o livro, lê-lo despertou o meu interesse em espalhar a ideia nele contida, o que atende, inclusive, o desejo do próprio autor. A edição brasileira traz a seguinte observação: “Este livro não tem direitos reservados. Esse foi o modo que o autor encontrou para que seu conteúdo tivesse a mais ampla divulgação possível. Com esta publicação, a Editora Pensamento associa-se ao esforço de Ken Keyes Jr., no sentido de alertar a humanidade sobre os perigos de uma guerra nuclear”.

Já espalhei a ideia a partir de e-mails e agora volto a fazê-lo por meio deste blog, visando obter o resultado preconizado pelo Fenômeno do Centésimo Macaco, conforme é dito no trecho imediatamente abaixo. Para quem já tenha lido, no e-mail que enviei, segue uma sugestão: vale a pena ler de novo.

No prefácio do livro, Ken Keyes Jr. diz que conheceu o Fenômeno do Centésimo Macaco em palestras de Marilyn Ferguson e Carl Rogers. Esse fenômeno mostra que, quando um número suficiente de pessoas se torna consciente de algo, essa consciência se estende a todos.

Se o livro pretende alertar a humanidade acerca dos perigos de uma guerra nuclear, pelo trecho negritado acima, creio que o Fenômeno do Centésimo Macaco sirva para qualquer ideia que desejemos ver aplicada em nossa sociedade.

Seguem algumas passagens do livro que compõem o que considero o mínimo suficiente para entender o fenômeno.

"O macaco japonês Macaca fuscata vem sendo observado há mais de trinta anos em estado natural.
Em 1952, os cientistas jogaram batatas-doces cruas nas praias da ilha de Kochima para os macacos. Eles apreciaram o sabor das batatas-doces, mas acharam desagradável o da areia.

Uma fêmea de um ano e meio, chamada Imo, descobriu que lavar as batatas num rio próximo resolvia o problema. E ensinou o truque à sua mãe. Seus companheiros também aprenderam a novidade e a ensinaram às respectivas mães.

Aos olhos dos cientistas, essa inovação cultural foi gradualmente assimilada por vários macacos.

Entre 1952 e 1958, todos os macacos jovens aprenderam a lavar a areia das batatas-doces para torná-las mais gostosas.

Só os adultos que imitaram os filhos aprenderam esse avanço social. Outros adultos continuaram comendo batata-doce com areia.

Foi então que aconteceu uma coisa surpreendente. No outono de 1958, na ilha de Kochima, alguns macacos – não se sabe ao certo quantos – lavavam suas batatas-doces.

Vamos supor que, um dia, ao nascer do sol, noventa e nove macacos da ilha de Kochima já tivessem aprendido a lavar as batatas-doces.

Vamos continuar supondo que, ainda nessa manhã, um centésimo macaco também tivesse feito uso dessa prática.

ENTÃO ACONTECEU.

Nessa tarde, quase todo o bando já lavava as batatas-doces antes de comer.

O acréscimo da energia desse centésimo macaco rompeu, de alguma forma, uma barreira ideológica!

Mas vejam só:

Os cientistas observaram uma coisa deveras surpreendente: o hábito de lavar as batatas-doces havia atravessado o mar.
Bandos de macacos de outras ilhas, além dos grupos do continente, em Takasakiyama, também começaram a lavar suas batatas-doces!

Assim, quando um certo número crítico atinge a consciência, essa nova consciência pode ser comunicada de uma mente a outra.

O número exato pode variar, mas o Fenômeno do Centésimo Macaco significa que, quando só um número limitado de pessoas conhece um caminho novo, ele permanece como patrimônio da consciência dessas pessoas.

Mas há um ponto em que, se mais uma pessoa se sintoniza com a nova percepção, o campo se alarga, de modo que essa percepção é captada por quase todos!"

Vejo no Fenômeno do Centésimo Macaco a demonstração da importância de cada um de nós contribuir para criar o que desejamos ver em nossa sociedade. Cada um de nós pode ser o centésimo macaco.

Há controvérsias sobre o homem descender ou não do macaco, o que não discutirei aqui. Mas creio que não deve haver controvérsias sobre a necessidade de cada um de nós começar a fazer alguma coisa para melhorar o mundo em que vivemos. Que tal começarmos a lavar as batatas, macacada? Quem sabe um de nós será o centésimo macaco? (fonte: http://espalhandoideias.blogspot.com/2011/02/o-fenomeno-do-centesimo-macaco.html )


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Seu único esforço é ver que você é impotente

"A questão não é desistir do passado ou deixá-lo ir. O passado deve ir por si só. Como uma folha seca cai por conta própria, o passado também deve cair por vontade própria. Você não deve tentar desistir dele. A simples tentativa de desistir do passado vai tornar você ainda mais agarrado a ele. Portanto, torne-se consciente do fato de que você vem tentando se livrar do passado. Ao receber Deeksha ela fará o trabalho. Você não pode fazer nada sobre isso, exceto se tornando impotente. O seu trabalho, o seu esforço é ver que você é impotente. Isso é tudo. Todo esforço termina nesse ponto. O único esforço é ver que você está impotente. E então o processo se inicia; a Deeksha assume, e naturalmente vai acontecer." (Sri Bhagavan, Conference Londres, Feb-12-11)

Despertar é sair da prisão da mente

"Tudo no Universo se move da ordem para a desordem, da desordem à ordem; do ódio para o amor, do amor ao ódio; da inteligência para a não inteligência, desta para a inteligência; de emoções negativas para positivas e de emoções positivas para negativas. Esta é a natureza da mente. Se você precisa escapar, é da mente que você precisa escapar. Vá além da mente. É assim que você se torna iluminado. Se você se mantiver nos confins da mente, o problema estará lá. Despertar é sair da prisão da mente. Se você sair da mente, então estará vivendo de verdade." (Sri Bhagavan, Conferência com Bahrain 12.Fev.2010)

Quando você verdadeiramente morrer para o passado e o futuro, poderá então viver no presente

"Você não experiencia a realidade como ela é porque sua mente está todo o tempo interferindo, o tempo todo julgando, comentando. A mente é um fluir de pensamentos, e o pensamento é um instrumento para medir. Ele está todo o tempo calculando. A mente não é nada além de um fluir de pensamentos, e o pensamento vem do passado. E passado é memória. E a memória é algo que está morto. Então a morte está fluindo através de você. Ao passo que se você verdadeiramente morrer para o passado e para o futuro, se morrer psicologicamente para eles, você poderá então viver no presente. E haverá grande alegria e bênção aí. É isso o que estamos tentando fazer com vocês." (Sri Bhagavan, Video da World Oneness TV "

Integridade Interior

“Nós podemos resumir todo o ensinamento da Oneness em uma única palavra: Consciência. O mais essencial a ser entendido é que o conteúdo de sua mente não é de forma alguma importante. Poderia ser qualquer coisa: violência, raiva, ódio, frustração, inveja, medo, toda a gama de pensamentos, sentimentos e emoções. Nós não estamos preocupados com nada disso. Porque não estamos tentando mudar isso; não podemos mudar - estas são as propriedades da mente humana, que é muito antiga e existe apenas uma mente. Tudo o que estamos dizendo é: por favor, torne-se intensamente consciente do que está acontecendo. Isso é tudo. Apenas veja o que está acontecendo por dentro. Não tente fazer nada com isso. Não há nada que você possa fazer; isso apenas existe. Essa é a verdade. Esse ver é integridade interior, é ser autêntico. Isso é tudo que você precisa fazer. Esse é o ensinamento da Oneness. É o ensinamento mais fundamental.” (Sri Bhagavan, teleconferência com EUA 20.12.2009 sobre Integridade Interior. Fonte: www.onenessmovementflorida.org)